“Sombras de arvores não calam este calor em mim
Uma quentura de brasas em forma humana
Quase celestial...
Rouba de mim minha inocência
Provoca-me com sonhos, e acorda-me na noite;
Vingo em ti os agouros do mundo
Mato-te em alguma esquina
Roubaram-me meus pensamentos mais a frente
Sentaremos em tonéis de deuses
E no nosso plural seremos um só
De singularidade extravagante
Sempre a frente
Com medo e odor de chuva
Que se faça o amor sempre!
Que me tenha toda noite nu em tua cama
Correndo risco, em riste,
E sei que tudo termina ao amanhecer.”
Ouro Preto, 10 maio de 2007)
2 comentários:
hum...
nasceu!
Este poema imagino tenha sido parido num daqueles dias de ressaca pura, onde a luz do dia fere os olhos, por isso a necessidade da lua.
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