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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O difícil é ter a iniciativa de começar, tudo vem assim meio que de repente e as mãos sempre nesta hora falham. Incrível que falham mesmo, mas também falam, com tamanha violência domestica.

É uma coisa louca esta saudade que nem sempre vem, mas quando vem, meu caro amigo afeta todos os setores de minha cabeça e coração.

Nem sei por que isso mesmo...

Disseram já que era delírio, e parece ser constante.

Na madrugada daqui até os cães se calam, a contemplar algo eu sei, eles são espertos, vou com eles, só não saio sem dar minha ultima golada neste café frio e sei lá cinza, vai entender isso que passa às vezes na mente.

Tim Maia era um cara esperto... Muito esperto.

E eu, eu eu eu eu eu...

Raramente sei se sou eu quem está aqui ou se é ela que me faz pensar assim.

Acaba-se a noite, vão se embora os encantos
Fico quieto num canto qualquer
A espera de novas chances de vida
Quem sabe uma diversão banal
Com corações frágeis
Tão qual o meu
Calei de vez, é findada a noite e meu encanto se esvai

2 comentários:

Pedro Paz disse...

Quero entender melhor o lance...

frô disse...

A madrugada pode ser boa... como pode ser desesperadora... ao poeta, ela é sempre esse universo de "podes"... tudo pode, posso tudo, ao mesmo tempo que nada posso e justamente por isso, é que mais posso!

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