Licença Creative Commons

quinta-feira, 7 de junho de 2007

“Maquiei meu ódio
Amordacei meu instinto terrível
Isso para lhe olhar ao olho
Para ter pena de seu viver
Provei do puro fel concentrado
Em suas coxas
Regurgitei em sua barriga
Sangue com gosto de ódio
E ainda assim disse-me:
‘Tudo bem!’
Tudo bem...?
Tudo que eu não queria ouvir
Mas você disse
E pela última vez
Lhe matei em seguida
Lhe rasguei ao meio
Como se algo em suas entranhas
Fosse prazeroso de se ler” (Ouro Preto, 18 maio de 2007)

Um comentário:

Ci - agarro disse...

Me deu um pouco de medo...ele tem uma coisa grosseira q o torna meio insano e meio verdadeiro demais... é dificil suportar lê-lo até o final; poema forte!

Visitantes