Olá amigos e
amigas, VOCÊ GOSTA DE POESIA?
ENTÃO VENHA PRA RUA!
Dia 14 de março comemoraremos o fabuloso dia da poesia nacional. E a
Grande volta do SUPLEMENTO ACRE.
Data de início da vida do grande poeta Castro Alves, pra
quem não sabe autor de entre eles: o maravilhoso “Espumas Flutuantes”,
“Cachoeira de Paulo Afonso” e do famoso “Navio Negreiro” poema de libertação.
Comemorando na rua, na praça, no centro da cidade, esta
grande senhora que nos aceita de braços abertos e depois nos devora...
Comorar a poesia na rua, neste dia ímpar, é uma forma de
retornar a boa e maliciosa rotina de trabalhos e abrir o calendário de eventos
literários produzidos pelo selo editorial Outras Dimensões.
A festa acontece o dia todo, sendo que o grosso fica para
depois das 18 horas, em frente ao Cinema Odeón com:
Lançamento da Revista Acre em sua 3ª edição
Projeções artístico-poéticas por Rafael Gallo
Lançamento de zines e feira de artigos para poesia
Oficina de livros e encadernação artística
Lançamento de livros
Estencialização de coisas
Música ao vivo
Vídeo performance com Nelson Neto e Nicolle Crys
Troca troca de livros
E o sarau delirante AMEOPOEMA, seguindo o passo das
praças, retorna as ruas da cidade suja em que jogamos nossos sonhos (de onde
nunca deveria ter saído) como um grito dado no beco, que após ecoar em nossos
corações, reverberará na Praça da Cinelândia. Palco de grandes encontros
literários e coração de encontros outros. Colo ingrato desta raça de poetas de
rua do mundo todo, que buscam nas praças de confluência da populaça seu
sustento e experiência de escrita. Em Abril reformularemos o amado Sarau,
criando um grande circuito, onde o que importa é a poesia.
Sigamos, pois só a poesia salva. E nos dá força para
seguir até o derradeiro de nossos dias.
AVANTE POETAS!
TOMAI-VOS AS PRAÇAS! A PRAÇA É DO POVO!
(...)
“A praça! A praça é do povo
Como o céu é do condor
É o antro onde a liberdade
Cria águias em seu calor.
Senhor! ... Pois quereis a praça?
Desgraçada a populaça
Só tem a rua de seu...
Ninguém rouba os castelos
Tendes palácios tão belos...
Deixai a terra ao Anteu”
(...)
Trecho do Poema – O Povo No Poder, poema de Castro Alves
Podendo para ajudar na logística do dia leve:
- MATERIAL DE ARTE
PARA A MOSTRA
- TINTA A BASE
D’ÁGUA, PINCEL, PAPEL,COLA, TESOURA, RÉGUA
- EXTENSÃO
ELETRÍCA, BENJAMIM (T)
- CABOS PARA
EQUIPAMENTO DE SOM
- DINHEIROS PARA
ADQUIRIR NOSSOS MATERIAIS
- UNS PEN DRIVE
CHEIO DE COISAS (MÚSICAS E VÍDEOS CURTOS)
- E O QUE MAIS
ACHAR LEGALCOMPARTILHAR
DUVIDAS E/OU INFORMAÇÕES:
Selo Editorial Outras Dimensões
Rômulo Ferreira / Bárbara Barroso
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“voltamos! enfim, voltamos! é uma época meio doida e doída para se
voltar à tona e estourar alguns miolos com poesia e arte de rua, que no fim do
dia sempre salva daquele engarrafamento ou de um assalto nestas ruas “tão bem cuidadas” desta cidade Delí-Rio
de Janeiro... e tome carnaval, preparatórios para não permitir copa de (i) mundos
e jogos olímpicos... venho do futuro, com algumas tochas ainda acesas e com o
pavio sempre curto do dia a dia que me enraíza e molda em humana a minha
vontade de poesia que calada cabe, às vezes, no espaço disputado de cada sombra
de prédio desta cidade condenada ao sugamento natural pelo mar. venho também do
passado, onde erros e acertos me levaram para o futuro, de uma forma ½ desengonçada
e sem brilho. fechei os olhos e somente me deixei fazer o que se faz ao sair da
casca do ovo estourada na esperança de um, somente um, se desgarrar...
e renovar algo! garanto a todos: SUMIREMOS EM 22 ANOS. e iremos para lugar
nenhum! e lançando mão de qualquer futuro incerto e nem sempre desejado,
proponho a leitura deste documento pós-poético de uma época urgente, de uma
época de não se saber controlar o tempo cronológico, e outras coisas
relacionadas ao não tempo das coisas)))(agora, vamos ao suplemento)()(. \\|| +
um braço curto e atrofiado desta veia despoética que os irmãos Campos esticaram
lá pelos anos do guaraná com tampa de rolha. não sobrará nada, nem cabe mais
nada neste momento! cabe o desejo da leitura. e que todos gostem, pois afinal é
feito para que se goste. num gozo sem medos e sem amarras, e sem limites...”
por Rômulo
Ferreira
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