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quarta-feira, 25 de abril de 2007

“Anulo-me ao ver-te,
Este não ter-te me corrói toda a noite
Luzes observam meu infinito penar
Procuro-te em vários corpos
Uma busca boêmia e inútil
Um querer tristemente adocicado por esperança
E de esperar sobra o desejo quase morto
Nunca esperei tanto
Demasiadas doses de calmo amor velado
De tanto querer-te, anulo-me
Esqueço que ao olhar pela janela você não estará
Reviso todas as cartas
Cheiro seu perfume que ainda esta aqui
Guardado em pequenas maletas
Desejo neles transpor-me
Impregnar-me de batom quase verde
E suar como antes...
Diferente de ter ilusão e chorar
Agora é findado o contexto
E sobra a sensação lógica da solidão.”
(Ouro Preto, 23 abril 2007)

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