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sábado, 31 de março de 2007

“Paramos e ficamos nos observando,
Cada momento era registrado por olhos ávidos de amor
Olhos tristes de antigas paixões solitárias
Cada estrela tinha nosso nome...
Jogado de espaço a espaço num ritmo calmo
Com sensual felicidade carmica nunca vista,
São apenas murmúrios de antigos gritos
Perdão por ser assim meio sem nada...
Agora não me preocupo com mais nada...
Vivo da lembrança dolorosa de ser feliz
De ter e ser seu nobre amante louco
Aquele mesmo, das noites bêbadas,
O que sempre você e eu concluíamos,
Lembranças de beira de estrada
Uma estrada que percorremos somente a metade
E ainda assim não morremos de amor”
(Março 2007 Ouro Preto)

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