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sábado, 10 de março de 2007

KUOLEMA ART ZINE 01

KUOLEMA ART ZINE NUMERO 01
DATA: JUNHO 2005

“Minha vida!
Sinto saudade de que?
Da bosta...
De mim???
O que quero?
Nada!!
O que quero você não tem,
ou tem e finge pra mim!
Crianças??
Quem disse isso?
Só quero sexo!
Nunca disse isso!
Tenho certeza!”

“Sozinho, bêbado, rouco, louco, gago,
sem inimigos e sem amigos
companheiro do espaço vazio e algo sólido
como a água que como.
Assim sigo, para qualquer lugar que sei que não iria.
Confusão! Estou cada vez mais perdido
dentro de mim; se por acaso alguém me achar por ai,
por favor, não me avise.

Palavras bêbadas não valem nada
sempre se tem a certeza de algo incompreensível
que não se alcança sóbrio.
bom só mais um pouco e me compreenderas...
...talvez por inteiro.”

HUMANOS
“A humanidade esta condenada
a acabar, terminar
assim meio que derrepente
sem explicação!
Em meio a uma explosão
de falsas carícias
Falsos amores!
A humanidade é um lixo não comestível
Toxicomaníacos!
Traímos ate quem amamos!
Viva a humanidade!”

“Diário de um dia que acabou agora

Acaba de terminar mais um dia
mais um dia daqueles insuportáveis
convívio complicado comigo mesmo
não consigo me entender;
mas também quem consegue?
Se fosse fácil nosso pequeno legado
de terra seria tão menos embrulhado.
Por falar em embrulho,
Você trouxe a encomenda?
Ainda não?!
Era pra hoje seu filho da puta, um dia ainda
acabo com você: vai! Traga logo, estou ansioso!
Me sinto exprimido, caído, como se eu
fosse um nada prestes a inclodir
e me tornar uma pequena mancha
vermelho-cinza num espaço delineado
por caixas grandes e vazias de sonhos.
Meu cabelo ainda começou a cair,
em breve serei mais um nobre aposentado
inutilizado pela fraqueza óssea
e pela necrose que cada dia
corrói mais minhas pernas.
Mãos?!
Não consigo controla-las mais
- Mal de Parkinson... sabe como é??
Vou acabar igual ao “Carol,”
só que não tenho a estrela da fama
e nenhuma TV vai fazer corrente
pra eu sobreviver mais!”

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