“Do mesmo modo como jogo o calendário velho no lixo,
jogarei estes restos insanos de vida
assim mesmo, deste jeito simples
olho antes e tudo se vai...
logo já não lembrarei de mais nada
logo não quero me lembrar de nada
estou tão abafado onde me deixei ficar
quero ter algo em que me assegurar,
ma em que? Tudo é lixo!
Não há verdade em sentimentos loucos
Não há dor no que jogamos ao lixo
Há dor no olhar de quem ainda observa o arco-íris no abismo
Ainda há amor em meu olhar...
Mas esqueça, logo tudo vai para o lixo
E se tudo for feito certo, um dia se recicla”
(Ouro Preto, 16 janeiro 2007)
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