"Abreviaram os limites do meu apartamento, talvez por pura provocação aos meus sonhos, que andam tão espaçosos. A vida espremeu. Lagrimei palavras amargas. Remexi uma das minhas bolsas, onde encontrei palavras soltas - que trataram de se ordenar só para abrigarem meus lamentos -, de um moço poeta que troca sua arte mais por sorriso que por dinheiro. Fiz delas minhas também, que me perdoe: não sei não fazer (m)eu o que me causa arrepio, ou mesmo o que me desnorteia (já é hora mesmo de mudar meu norte). Alguns encontros alimentam. Quis agradecer ao moço poeta pelo colo que me deram suas palavras. (Talvez também eu queime “ardendo demais”.)"
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