A COR DA LUA
“De repente possua a cor de um sonho, a cor do mais discreto amigo, da pureza exalada em simples versos de um qualquer.
Quem Sab sua cor se misture a odores, sensações, leituras diárias de vivências, a lembranças doces ou amargas, porém, sempre lembranças.
A cor da Lua se mistura a nossa cor, nos dá essa mutável coloração, nos confunde e nos amplia o horizonte. Seres humanos são de cores tantas da Lua, se emudecem para adimirá-la, se exaltam ao torná-la musa, criam a poesia tão inesperada, e sem sofrer disseminam a dor da alegria, a alegria da dor e vivem juntando flores em seu caminhar.
A cor da Lua talvez tenha odor a dama da noite, tão presente na criação dos versos contidos neste livro. Um leve toque de torpor, e uma constante viagem ao coração humano.
De repente é segredo.
Mas sai e se mostra vulnerável quando se despe de montanhas. Sai em busca de tarefas e semelhantes sonhos.
Vai ver a cor da Lua é como algo que reluz em nossa alma cada vez que pensamos no sonho como realidade.”
Rômulo Ferreira in "COLor de Luna" - 2009 - ed. do Autor - RJ
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