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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

IV

"quase nunca vem,
e,
quando surge
é estardalhaço
torno-me em suas mãos
um pedaço,
mas meu pedaço pode.
me deixa tonta
sem rumo
e,
como de costume
sai,
se esbalda na noite,
e, eu,
pareço morrer
no tempo quase eterno
no vão de saudade
quem vem quando ele se vai
(por onde entra a saudade?)"
Poema do livro "olhares e Silêncio", 2010.

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