"Escreverei coisas ardentes durante o nosso curto verão: palavras,poemas... E alguns sonetos em forma de óculos estranhos, negros poemas com tiras de couro humano com sabor e suor de materno colo criarei escadas impossíveis pra uma mulher louca sambar durante nosso recital, e nem a lua nis enxergará, poetas com culpa são invisíveis, pedras pesadas são invisíveis... Mostrarei todas, sem excessão, as suas quentas manias (temperos que sempre esquecemos) trancaremos a porta e só existe o respirar... Escreverei notas no seu corpo em movimento com cores primárias e poderemos suar, mesclar cores e odores e raivas. Faremos amor sem parar, nem mesmo para descansar. O amor não se pausa. O poeta se perde nas plumas nas plumas de uma menina qualquer que passa pela rua estalando seu sapato hippie no calcanhar, o poeta corre, tatua na pele coisas que ia dizer, e não disse... Nunca dirá...nunca mais poderá dizer. Ardendo demais o poeta queimou"
Um comentário:
Rômulo, querido, tive a sorte de lhe conhecer hoje. Por acaso, quase - se é que o acaso existe, particularmente creio que não -, pois voltei ao Odeon porque passará lá o longa do Anima Mundi 2013 que pretendo ver no próximo dia, e não na Fundição como havia pensado. Queria comprar logo o meu ingresso. Sem dindin para comprar/ajudar/ conhecer estava, mas que bom que me encantei pelas suas palavras, pelo seu jeitinho manso. Obrigada pelo presente! Enfim... Seus poemas são profundos, quentes, ora suaves, ora densos... que bom ter conhecido vc, artista de rua. Indicarei seu blog e divulgarei suas palavras.
Espero vê-lo, um dia, novamente e falarmos mais sobre aranhas. rs
Well, eu preciso estudar, pois estou em fase de elaboração da minha monografia da pós em Psicopedagogia. Então deixarei para amanhã e depois a(s) gota(s) de homeopatia poética, pois por hora já tomei. =)
Parabéns pelo dom! pelo trabalho! pela energia!
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