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domingo, 22 de julho de 2012

lhe escrevo um verso para ser esquecido
para que o frio que pede teu colo nao queime tua face

um verso vermnelho vida,
dois, talvez, verdes pela manhã...
lhe escrevo um, só um, verso

morno, cor terra, livre,
pois tuas palavras são asas
e as minhas se perderam no caminho

lhe escrevo, até sem notar, mais outro verso,
para que nossa despedida
não seja para sempre...
e nunca mais sejha esquecida.

no Silhueta Art Zine, número 57

3 comentários:

Tânia Gauto disse...

é assim que me sinto muitas vezes!escrevendo os versos mesmo sem notar!!!

Fabi disse...

massa

controvento-desinventora disse...

Escrita que não se quer escrita, se faz escrita.Delícia de poema.

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